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1.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 29(3): 131-134, July-Sept. 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-796949

RESUMO

ABSTRACT Background: Surgical treatment of GERD by Nissen fundoplication is effective and safe, providing good results in the control of the disease. However, some authors have questioned the efficacy of this procedure and few studies on the long-term outcomes are available in the literature, especially in Brazil. Aim: To evaluate patients operated for gastro-esophageal reflux disease, for at least 10 years, by Nissen fundoplication. Methods: Thirty-two patients were interviewed and underwent upper digestive endoscopy, esophageal manometry, 24 h pH monitoring and barium esophagogram, before and after Nissen fundoplication. Results: Most patients were asymptomatic, satisfied with the result of surgery (87.5%) 10 years after operation, due to better symptom control compared with preoperative and, would do it again (84.38%). However, 62.5% were in use of some type of anti-reflux drugs. The manometry revealed lower esophageal sphincter with a mean pressure of 11.7 cm H2O and an average length of 2.85 cm. The average DeMeester index in pH monitoring was 11.47. The endoscopy revealed that most patients had a normal result (58.06%) or mild esophagitis (35.48%). Barium swallow revealed mild esophageal dilatation in 25,80% and hiatal hernia in 12.9% of cases. Conclusion: After at least a decade, most patients were satisfied with the operation, asymptomatic or had milder symptoms of GERD, being better and with easier control, compared to the preoperative period. Nevertheless, a considerable percentage still employed anti-reflux medications.


RESUMO Racional: O tratamento cirúrgico para DRGE empregando a fundoplicatura à Nissen é eficaz e seguro, oferecendo bons resultados no controle da doença. Entretanto, alguns autores têm questionado quanto a sua eficácia, e poucos estudos com avaliação tardia destes doentes são encontrados na literatura, sobretudo no Brasil. Objetivo: Avaliar pacientes operados por doença do refluxo gastroesofágico há pelo menos 10 anos, pela técnica de Nissen. Métodos: Trinta e dois pacientes foram entrevistados e submetidos à endoscopia digestiva alta, manometria esofágica, pHmetria prolongada de 24h e esofagograma baritado, antes e após a fundoplicatura à Nissen. Resultados: A maioria estava assintomático 10 anos após a operação e satisfeitos com o resultado dela (87,5%) e a fariam novamente (84,38%), devido melhor controle sintomático com medicação, em comparação com o período pré-operatório. Entretanto, 62,5% empregavam algum tipo de medicação anti-refluxo. Quanto aos exames, a manometria revelou extensão média de 2,85 cm de esfíncter esofágico inferior, com pressão média de 11,7 cm de H2O. O índice médio de DeMeester na pHmetria foi de 11,47. Na endoscopia a maior parte dos pacientes apresentou exame normal (58,06%), ou esofagite leve (35,48%). O esofagograma revelou discreta dilatação esofágica em 25,80% e hérnia hiatal em 12,9% dos casos. Conclusão: Após no mínimo uma década, a maioria dos doentes estava satisfeita com a operação, assintomática ou apresentava sintomatologia mais branda da DRGE que era de melhor e mais fácil controle, comparado ao período pré-operatório. Porcentagem não desprezível ainda empregava medicações para refluxo.


Assuntos
Humanos , Refluxo Gastroesofágico/cirurgia , Fundoplicatura , Fatores de Tempo , Indução de Remissão , Refluxo Gastroesofágico/tratamento farmacológico , Satisfação do Paciente
2.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 26(3): 165-169, jul.-set. 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-689671

RESUMO

RACIONAL: Disfagia no pós-operatório é comum após a operação anti-refluxo. No entanto, uma parte dos pacientes relatam disfagia persistente, e técnica cirúrgica inadequada é uma causa bem documentada deste resultado. OBJETIVO: Este estudo retrospectivo avaliou os fatores de risco no pré-operatório para a disfagia persistente após operação anti-refluxo por via laparoscópica. MÉTODOS: Pacientes submetidos à operação anti-refluxo por via laparoscópica pela técnica de Nissen modificada foram avaliados no pré-operatório de forma retrospectiva. A severidade da disfagia pós-operatória foi avaliada prospectivamente usando uma escala estabelecida. A disfagia após seis semanas foi definida como persistente. Os testes estatísticos de associação e regressão logística foram utilizados para identificar os fatores de risco associados à disfagia persistente. RESULTADOS: Um total de 55 pacientes foram submetidos ao procedimento por via laparoscópica por uma única equipe de cirurgiões. Destes, 25 doentes referiam disfagia pré-operatório (45,45%). A disfagia pós-operatória persistente foi relatada por 20 (36,36%) pacientes. Dez (18,18%) necessitaram de dilatações por endoscopia digestiva. Houve associação estatística entre a satisfação com a operação e disfagia no pós-operatório e exigindo o uso de medicação anti-refluxo após o procedimento, e entre disfagia no pré-operatório e disfagia no pós-operatório. A regressão logística identificou a disfagia no pré-operatório, como fator de risco para a disfagia pós-operatória persistente. Não foram observadas correlações com manometria pré-operatória. CONCLUSÕES: Os pacientes com disfagia no pré-operatório foram mais propensos a relatar disfagia pós-operatória persistente. Os critérios manométricos atuais utilizados para definir dismotilidade esofágica não identificaram pacientes com risco de disfagia persistente pós-fundoplicatura. Análise minuciosa da história clínica sobre a presença e intensidade da disfagia no pré-operatório é muito importante na seleção de candidatos à operação anti-refluxo.


BACKGROUND: Postoperative dysphagia is common after antireflux surgery and generally runs a self-limiting course. Nevertheless, part of these patients report long-term dysphagia. Inadequate surgical technique is a well documented cause of this result. AIM: This retrospective study evaluated the preoperative risk factors not surgery-related for persistent dysphagia after primary laparoscopic antireflux surgery. METHODS: Patients who underwent laparoscopic antireflux surgery by the modified technique of Nissen were evaluated in the preoperative period retrospectively. Postoperative severity of dysphagia was evaluated prospectively using a stantardized scale. Dysphagia after six weeks were defined as persistent. Statistical tests of association and logistic regression were used to identify risk factors associated with persistent dysphagia. RESULTS: A total of 55 patients underwent primary antireflux surgery by a single surgeon team. Of these, 25 patients had preoperative dysphagia (45,45%). Persistent postoperaive dysphagia was reported by 20 (36,36%). Ten patients (18,18%) required postoperative endoscopic dilatation for dysphagia. There was statistical association between satisfaction with surgery and postoperative dysphagia and requiring the use of antireflux medication after the procedure; and between preoperative dysphagia and postoperative dysphagia. Logistic regression identified significant preopertive dysphagia as risk factor for persistent postoperative dysphagia. No correlations were found with preoperative manometry. CONCLUSIONS: Patients with significant preoperative dysphagia were more likely to report persistent postoperative dysphagia. This study confirms that the current manometric criteria used to define esophageal dysmotility are not reliable to identify patients at risk for post-fundoplication dysphagia. Minucious review of the clinical history about the presence and intensity of preoperative dysphagia is important in the selection of candidates for antireflux surgery.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Transtornos de Deglutição/epidemiologia , Refluxo Gastroesofágico/cirurgia , Laparoscopia , Complicações Pós-Operatórias/epidemiologia , Período Pré-Operatório , Estudos Retrospectivos , Medição de Risco , Fatores de Risco
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